PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO
GRANDE
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
COORDENADORIA DO ENSINO FUNDAMENTAL
- 6º ao 9º
NÚCLEO DE LINGUAGENS – NULING
Materiais referentes ao primeiro
encontro do acompanhamento
pedagógico, individual,
em horário de PL
(2º semestre - duração:
2h, no máximo)
Cleide Pereira Gomes
Campo Grande/MS – 2012
RISCOS
Rir é correr o risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar
seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é
correr o risco de perder pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos,
Porque o maior perigo é não arriscar nada.
As pessoas que não correm riscos algum
Não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões,
Mas não conseguem nada, não sentem, não
Mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram
escravas,
Privam-se de sua liberdade.
Somente as pessoas que correm riscos são
Verdadeiramente livres.
(Autor desconhecido)
Quem lê, escreve melhor?
Sim
A
leitura influencia a escrita por vários motivos: o leitor toma contato com
novas formas lingüísticas, enriquece o vocabulário, descobre mundos e amplia
seus conhecimentos.
É praticamente
impossível que um apreciador da leitura não consiga escrever bem. Mas não
podemos nos esquecer de que ler exige certas habilidades. Para melhor
aproveitamento, o leitor precisa ter capacidade de análise e interpretação. Só
assim ele extrai substratos dos livros para seu texto.
Para escrever bem, é
preciso ter posição crítica e fazer a leitura do mundo. E quem não lê
geralmente, fica limitado ao seu mundo. O jornal e os livros ajudam indivíduo a conquistar novos conhecimentos.
Além de enriquecer o vocabulário, ele pode ter contato com diferentes pontos de
vista. Através da leitura, o ser humano cresce e toma contato com o universo.
A televisão pode ajudar
a ampliar horizontes, mas possui linguagem diferente da escrita. Parafraseando
Drummond, diria que escrever só se aprende escrevendo. E lendo muito.
Walter
Armeliel Júnior, 34, é professor de redação do Ensino Médio.(Folha de São
Paulo, 20 maio 1991.)
Quem lê, escreve melhor?
Sim
A
leitura influencia a escrita por vários motivos: o leitor toma contato com
novas formas lingüísticas, enriquece o vocabulário, descobre mundos e amplia
seus conhecimentos.
É praticamente
impossível que um apreciador da leitura não consiga escrever bem. Mas não
podemos nos esquecer de que ler exige certas habilidades. Para melhor
aproveitamento, o leitor precisa ter capacidade de análise e interpretação. Só
assim ele extrai substratos dos livros para seu texto.
Para escrever bem, é
preciso ter posição crítica e fazer a leitura do mundo. E quem não lê
geralmente, fica limitado ao seu mundo. O jornal e os livros ajudam indivíduo a conquistar novos conhecimentos.
Além de enriquecer o vocabulário, ele pode ter contato com diferentes pontos de
vista. Através da leitura, o ser humano cresce e toma contato com o universo.
A televisão pode ajudar
a ampliar horizontes, mas possui linguagem diferente da escrita. Parafraseando
Drummond, diria que escrever só se aprende escrevendo. E lendo muito.
Walter
Armeliel Júnior, 34, é professor de redação do Ensino Médio.(Folha de São
Paulo, 20 maio 1991.)
Quem
não lê, não escreve
(texto informativo)
É
alarmante o fato de que apenas 1% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio (ou
seja, os que se preparam para ingressar na universidade) tenha domínio adequado do idioma português.
O resultado, expresso em
pesquisa do Sistema Nacional de Avaliação (Saeb), deve servir de alerta para os
responsáveis pela gestão do ensino, os professores e os pais de alunos. Não é
sem razão que os estudantes brasileiros reagiram de forma tão contundente ao
“provão” instituído pelo ministério da Educação, que expõe o despreparo com que
nossos alunos saem das universidades.
O problema apontado pela
pesquisa, que inclui outras áreas do conhecimento, como a matemática, poderia
ser simplesmente atribuído, numa análise mais simplista e superficial, à má
qualidade do ensino público. O estudo, entretanto, também abrange os alunos das
escolas particulares, nas quais, em tese, se pratica ensino de melhor nível.
Fica claro que a questão
é mais abrangente e grave, merecendo a atenção de toda a sociedade e das
autoridades neste início de século.
Seria ingenuidade, para
não falar em omissão histórica, imaginar que possamos conquistar o
desenvolvimento sem preparar adequadamente nossos jovens para um mundo em que a
informação, em todas as áreas do conhecimento humano, será um diferencial
decisivo para delimitar o grau de independência e competitividade de
países,empresas, instituições e, sobretudo, indivíduos.
Não bastam tecnologia de
ponta, redução de custos, programas de qualidade e produtividade. Para participar
da globalização com vantagens competitivas, o Brasil precisa de valores
humanos, cujos talento, cultura, criatividade e preparo são requisitados
fundamentais ao desenvolvimento.
Observa-se no país,
contudo, uma perigosa desvalorização da cultura básica, da erudição e do
conhecimento. A informação científica e humanística é “pelletizada*” em
apostilas, na “indústria” do vestibular ou na realidade virtual da multimídia
eletrônica.
A grande maioria dos
cursos de Ensino Médio e “cursinhos” preparo o aluno apenas para realizar a
prova do vestibular, mas não desenvolve nele o raciocínio, o senso crítico e
o conhecimento de base.
Obras literárias
importantes são resumidas, de forma pobre e descaracterizada, em poucos
parágrafos. As apostilas são confeccionadas sem estudos prévios, ao contrário
do que ocorre com os livros, que demandam anos de pesquisa por profissionais,
especialistas, escritores e cientistas, e contêm ilustrações detalhadas, além
de informações completas.
Já sem cultura básica,
nossos jovens não são estimulados à leitura de jornais e revistas, que também
se constituem em fonte imprescindível de informação e formação.
Os estudantes sabem
manipular com habilidade os microcomputadores, em casa e de forma crescente,
também nas escolas, públicas e privadas. “Navegam” com fluidez na Internet, mas
não são capazes de interpretar um texto de Machado de Assis; são verdadeiros
ases das artes marciais, dos jogos eletrônicos
virtuais, mas não conseguem redigir um texto com princípio, meio e fim,
estilo, forma e linguagem; “conversam” com colegas de outros continentes, via
modem, mas atentam contra o idioma com o seu pobre vocabulário.
Nossos jovens têm acesso
a todos os canais da era da informação,
mas não têm informação. Por isso, no ano decisivo de disputa de uma vaga na
universidade, recorrem a cursos especializados em vestibulares, que treinam,
mas não ensinam.
As escolas brasileiras
não possuem bibliotecas. As raras existentes são incompletas e, o que é pior,
pouco freqüentadas . em casa, a leitura de livros, igualmente, não é
estimulada. Nada contra a informática, a multimídia e a realidade virtual. É
inadmissível, porém, a ausência de formação intelectual e a alienação diante da
realidade tangível.
Para reverter esse
quadro __ uma responsabilidade de autoridades, educadores, professores e pais
__ não basta oferecer aos alunos os imprescindíveis livros didáticos. É preciso
oferecer-lhes incentivo e meios de lerem os principais autores nacionais e estrangeiros, da literatura de ficção e
não-ficção, assim como jornais, revistas e obras científicas e humanísticas.
Essa é a forma de construirmos uma sociedade inteligente,, culta e capaz de
conduzir o Brasil a um destino melhor.
Como reflexão, fica o
alerta de Bill Gates, o multimilionário, gênio da informática, que, se qualquer constrangimento, afirmou: “Meus
filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros”. Sem livros, sem
leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever __ inclusive a sua
própria história.
* pelletizada:
fragmentada, desqualificada.
(Folha de São
Paulo, 24 fev. 1997).
“O livro traz vantagem de
a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado”.
Mario Quintana
Imagine um lugar onde pudéssemos encontrar todos
os livros do mundo, desde os pesados livros antigos até as recentes obras
armazenadas em computador. Esse local imaginário é o que o escritor argentino
Jorge Luis Borges chamou de Biblioteca de Babel, “interminável e infinita”.
Calcula-se que a biblioteca mais antiga do mundo
tenha sido a Assurbanipal, rei dos assírios, que viveu no século VII a.C . No
Egito, existiu a biblioteca de Alexandria, que teria sido parcialmente
destruída por conquistadores romanos no século I a.C. Nessa época, os livros
eram manuscritos em rolos de papiro.
Foi
com a invenção da tipografia pelo alemão Gutemberg, em meados do século XV, que
os livros passaram a ser impressos em máquinas, multiplicando-se com
facilidade. A partir de então, surgiram inúmeras bibliotecas, particulares e
públicas.
Atualmente, situa-se em Washington, EUA, a maior
biblioteca do mundo. Itália, Suíça e França também abrigam ricas e amplas
bibliotecas. Um dos maiores livros do mundo encontra-se na Biblioteca do
Vaticano. Ele pesa 65 kg e é escrito em aramaico, a língua falada por Jesus e
seus discípulos.
A maior biblioteca pública brasileira é a
Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, cujos primeiros livros foram trazidos de
Portugal em 1810. Seu acervo conta com
mais de oito milhões de livros.
As bibliotecas, além de livros, guardam e
conservam vários documentos. De modo geral, o ambiente das bibliotecas é
silencioso, por ser um local de pesquisa e estudo, atividades que requerem
concentração. Os bibliotecários __ profissionais que administram as
bibliotecas__ orientam os leitores e pesquisadores em suas consultas, além de
esclarecerem como é organizado o acervo.
O
dramaturgo, roteirista e diretor Flávio de Souza conta aqui como foram seus
primeiros contatos com os livros e o mundo da leitura.
No berço e no troninho
Meu pai, que se chama Cláudio de
Souza, adora livros. Não foi à toa que ele trabalhou com livros, revistas e
jornais a vida toda, começando antes mesmo de se formar em Advocacia. Na
verdade, ele ainda trabalha com letras, palavras, parágrafos, capítulos e
etecétera.
Minha
mãe, que se chama Therezinha Oliveira de Souza, foi professora de 1° grau (
Ensino Fundamental) e pré-escola (Educação Infantil). Ela também adora livros.
Eu não preciso pensar muito no que dar de presente no dia das mães e dos pais,
aniversários e Natal.
Minha mãe adora livros.
Mas meu pai é fanático. Sempre foi. As casas e o apartamento onde passei minha
infância e adolescência sempre foram cheios de livros e revistas. E o seu
Cláudio usou método maluco para despertar o gosto por livros em seus quatro
filhos. Ele colocava livros infantis, alguns importados, todos muito bonitos,
em nossos berços. Antes mesmo de aprender a andar, eu já tinha páginas com
letras e ilustrações ao alcance de minhas mãozinhas. E, antes mesmo de aprender
a falar, eu já picava e mastigava livros. A dona Theresinha ficava com os
cabelos em pé ao ver livros lindos, que deviam não ter sido comprados a preço
de banana, sendo destruídos. Mas o seu Cláudio ria. Ele sabia o que estava
fazendo.
Muita gente tem o costume,
para não dizer a mania, de ir ao banheiro com uma “leitura”. Eu sou uma dessas
pessoas. Eu não consigo me “concentrar” se não estiver lendo alguma coisa. Esse
deve ser um costume da minha família, porque desde muito pequeno eu me sentava
no “troninho” com um livro ilustrado ou um gibi, que era como as pessoas
chamavam as revistas de histórias em quadrinhos.
Um dia desses, eu já
estava sentado no troninho e me dei conta de que estava sem leitura. Berrei
para minha mãe ou uma das minhas irmãs ouvirem:
___ Alguém traz um
livro pra eu ler?
Eu não sabia ler, eu era bem
pequeno. Ler, para mim, nessa época, era olhar as figuras. Alguém muito
paciente me levou um livro sem figuras e saiu do banheiro. Não demorou muito
para eu berrar de novo, reclamando:
___ Mas esse livro é em
inglês!
Flávio de Souza. É uma pena. São Paulo,
Atual, 1996.
Flávio
de Souza é ator, escritor e diretor de teatro. Ele nasceu em São Paulo, em
1956, e iniciou sua carreira artística nos anos 70. são dele o musical infantil
Vida de cachorro e a co-autoria do roteiro do programa Castelo Rá-Tim-Bum, este
último exibido no Brasil pela TV Cultura, de São Paulo. Dos vários livros que
publicou, duas boas sugestões de leitura são Príncipes e princesas, sapos e
lagartos, publicado em 1989, e Que história é essa?, de 1996.
(Compilado da Internet)
Centro Estadual de
Educação Tecnológica "Paula Souza"
“Se é praticando que se aprende a nadar,
Se é praticando que se aprende a trabalhar,
É praticando que se aprende a ler e a escrever.”
(Paulo Freire, in A importância do ato de ler)
LER é progredir,
é aprender, é desvendar o mundo, recria-lo, colher (legere) os frutos da
imaginação, da criação e da perpetuação. Todos devem ter o direito a uma
leitura que satisfaça o espírito, que vá além da mera recepção, mera aquisição
de conhecimentos e do “mero mecanismo da palavra escrita”. Trabalhar com a
linguagem é uma forma de interagir e de interação. Trabalhar com a linguagem é,
sem dúvida, envolver-se com o homem, é promover a individualidade e sua relação
com o outro e o seu meio, estabelecendo um conceito global do mundo.
Dinamizando a leitura em
sala de aula
A prática da
leitura em sala de aula poderá ser estimulada através de dinâmicas de grupo
que, além de proporcionarem a diversificação de atividades de ensino e
aprendizagem, auxiliam no desenvolvimento de habilidades de atenção e
observação, incentivam a organização e a expressão de idéias. Entre outras
finalidades, estas dinâmicas visam mobilizar os alunos para a leitura de textos
de estudo em qualquer área de conhecimento. As atividades aqui colocadas foram
extraídas de experiências acontecidas em sala de aula: se sua escola
desenvolveu uma dinâmica que foi um sucesso, socializam-na por meio da SEMED.
(Idéias
retiradas de uma página da Internet
-http://br.geocities.com/otimizacao/leitura.html)
“Um livro... aberto, é cérebro que fala; fechado, um
amigo que espera; esquecido, uma alma que perdoa; destruído, um coração que
chora!!!” (anônimo)
(A
leitura é um ato que, também, depende de estímulo e motivação).
·
PROJETO DE LEITURA - Fazer um projeto abordando a
importância da leitura em suas três dimensões: prazer, necessidade e dever de
ler, onde o aluno tenha a possibilidade de escolher o livro que quer ler.
(Fazer concomitante oficina e diário de leitura).
·
OFICINAS DE LEITURA – Convidar escritores (Roberval
Cunha, Academia Sul-mato-grossense de Letras e Associação Campo-grandense de
Escritores), que conversarão com os alunos sobre a leitura e os diversos
estilos de obras literárias e obras escritas por eles. Também convidar artistas
(pintores, músicos), cujos discursos estarão voltados à leitura.
·
DIÁRIO DE LEITURA – O aluno registra todos os livros
que lê (espontaneamente), bimestral/semanalmente, anotando o nome do autor, o
título, a editora, o número de páginas, seguido de breve comentário e avaliação
do livro lido (muito bom, bom, insatisfatório, recomendo, não recomendo). No
final do mês/bimestre, o professor reservará um espaço para o aluno fazer sua
exposição ou aluno distribui, para classe, folhas impressas deste diário. O
professor poderá dar conceitos para esta atividade, motivando o aluno a
fazê-lo.
·
BIBLIO-ALERT - Apresentação e divulgação dos
índices de revistas da Biblioteca . Uso de expositores (alunos), para
mostrarem e divulgarem as revistas da Biblioteca.
·
SÓCIO EXEMPLAR – Fazer cartazes, incentivando o
aluno a ficar sócio e usar a biblioteca. O aluno que preencher toda a carteirinha
ou ficha ou aquele que mais frequentar a biblioteca, no final do bimestre ganhe
um brinde ou prêmio.
·
MEMÓRIA DA ESCOLA – Exposição sobre a história da escola,
com documentos, fotos e trabalhos realizados por alunos e professores.
·
OS LIVROS COMO BASE DE DISCUSSÃO – O debate na sala
de aula sobre o livro lido e/ou cada aluno faz propaganda do livro, pontuando
por que gostou ou apontando pontos positivo e/ou negativo.
·
JORNAL MURAL – Local onde ficam expostos artigos e
fatos sobre os principais acontecimentos no mundo, no país, no estado, no
município, no bairro, na escola, fatos relacionados às artes, educação, saúde,
lazer etc.
·
DIVULGAÇÃO POR MEIO DE SINOPSES E CARTAZES –
Sinopses de livros elaborados com o auxílio de professores e confecções de
cartazes.
·
PROMOÇÃO DA SEMANA NA BIBLIOTECA - Concursos de
poemas e crônicas, com distribuição de prêmios. Publicação dos melhores
trabalhos, de cada aluno, em Livro de Antologia a ser impresso, com direito a
autógrafos, pela SEMED/Gráficas e vendidos para a comunidade escolar, com o
objetivo de angariar fundos para a compra de livros/vídeos/CD-ROM/periódicos.
·
O QUE ELES ESTÃO LENDO – Publicar no jornal da
escola/Boletim Informativo/Jornal da cidade ou em painéis a resenha (assunto
resumido) do livro que os professores ou pessoas influentes da comunidade estão
lendo. Eleger o livro do mês/quinzena/semana e apresentar sua resenha.
·
DIVULGUE – Dar espaço às editoras e livrarias da
cidade para divulgação de seus títulos e lançamentos.
·
FAÇA UM CLIPPING
- Eleger um tema de interesse (semanal/quinzenalmente), pesquisar na Internet,
recortar artigos de jornais/revistas. Por exemplo, o tema é “como cheguei lá”;
selecionar artigos de revistas/jornais sobre profissionais bem sucedidos que
enfoquem a leitura como fonte de crescimento. Deixar um exemplar do Clipping na sala dos professores e outro
na Biblioteca.
·
CONSELHO AOS PAIS – Em reunião de Pais,
sensibiliza-los para promover o hábito de leitura no lar. Organizar uma
biblioteca pessoal para o filho, apropriado a sua idade, aos seus desejos, às
suas necessidades e à fase de desenvolvimento em que se encontra. Nesse
sentido, Richard Bamberg, em seu livro Como incentivar o hábito da leitura, Editora
Ática, ensina-nos que questões relacionadas ao encontro de si mesmo, sobre o
conhecimento do mundo, sobre uma filosofia de vida, problemas e
responsabilidades sociais atraem o interesse dos adolescentes e adultos. Outros
com uma frequência menor de leitura interessam por livros de aventuras simples,
histórias de crimes e detetives. Seguindo os ensinamentos desse autor,
aconselhar os pais e/ou responsáveis e instruírem os filhos para compras de
livros. Reservar algum tempo para leitura nas horas livres.
·
EXPOSIÇÃO SOBRE DATAS COMEMORATIVAS – Exposição do
material que a Biblioteca tem sobre o assunto. Exemplo: Dia do meio ambiente.
·
FEIRA DE INFORMAÇÃO – Organização de estandes com
livros, CD-ROM, revistas, jornais, quadro de pintores locais, peças de artistas
plásticos, computadores com acesso à Internet, jogos matemáticos, brinquedos
pedagógicos, entre outros.
·
PORTIFÓLIO – Fazer pasta com modelos de diversos
gêneros textuais.
“ler
é mais importante do que estudar”
(Ziraldo
e Cleide Pereira Gomes)
“...
se a escola desenvolver o gosto e hábito pela leitura terá cumprido seu papel”.
(Carlos
Cagliari)
LEITURA COLETIVA – Dinâmica:
1.
Individualmente, o aluno folheia uma
revista/fascículo/jornal, para selecionar um texto a ser lido.
2.
faz-se, na lousa, o levantamento dos temas.
3.
o tema que obtiver maior número de votos será o
escolhido para a leitura.
4.
este aspecto denota a possibilidade de leitura pela
maioria.
5.
escolhido o tema:
5.1.
cada aluno fará sua leitura;
5.2.
em pequenos grupos, a turma troca ideias e comenta
aspectos do texto. Nomear um secretário para anotá-las. Caso não seja possível,
pedir para um aluno ser o porta-voz do grupo que irá expor oralmente o que está
escrito no painel;
5.3.
PAINEL: cada grupo (porta-voz/secretário) expõe suas
conclusões (estas serão anotadas na lousa, de maneira sucinta, pelo professor
ou por um aluno que tenha facilidade de sintetizar);
5.4.
após o registro, realizam-se os comentários/análise.
"O acesso livre à
informação é um exercício de liberdade que se desdobra infinitamente. No conhecimento
não há nada definitivo, nem o professor e nem os livros. Tudo está para ser
reescrito, constantemente." ( MILANESI, Luís, in O que é
Biblioteca. São Paulo: Brasiliense)
|
10 DICAS PARA LER SEM ESQUECER
À primeira vista, muitas podem parecer óbvias. Mas não as
subestime. Não é sempre que a gente enxerga o óbvio:
1. Não leia cansado nem ansioso. Se for o caso, faça exercícios de respiração antes de começar a leitura. O estresse é o inimigo número um da concentração e, em consequência, da memorização.
2. Tenha vontade de aprender o
que será lido.
3. Se não tiver vontade de
antemão, procure criar interesse pelo assunto. A curiosidade é a mola da
humanidade.
4. Sublinhe as palavras mais
importantes e as frases que expressem melhor a ideia central.
5. Analise as informações e crie
relação entre elas, seja nas linhas de cima ou com tudo o que você aprendeu na
vida, trazendo-as para o seu mundo. A associação de ideias é fundamental.
6. Leve sempre em conta coisas
como grau de dificuldade do texto (ler um gibi não é o mesmo que ler sobre
filosofia), o objetivo (só querer agradar o chefe, e mais nada, não é o melhor
caminho para gravar uma informação) e necessidade (querer ler é bem diferente
de depender disso)
7. Faça perguntas ao texto e
busque respostas nele.
8. Repita sempre, desde ler de
novo até contar para alguém o que você leu.
9. Faça uma síntese mental.
Organizar bem as idéias já é meio caminho andado.
10. A memória prefere imagens a palavras ou
sons. “Por isso, tente criar uma história com aquilo que está lendo, com cenas
coloridas e movimentadas.”
UMA NOVA
MANEIRA DE LER
Nada
substitui o prazer de ler. Mas quem precisa examinar ou estudar muitos textos
em pouco tempo pode encontrar a solução na fotoleitura.
A proposta é que o leitor consiga pinçar as informações de que
precisa e que as guarde na memória em até 70% menos tempo do que usaria para
ler o material todo. Na verdade, a fotoleitura é uma das cinco etapas do
sistema “Whole Mind” ou (“mente total”) de leitura, desenvolvido pelo americano
Paul Scheele, nos anos 80. Seu objetivo
é fazer com que, durante a leitura, sejam usados os dois hemisférios do
cérebro, melhorando a compreensão e a memorização. Partindo da observação de
quem tem facilidade para ler, ele desenvolveu um método para ensinar as pessoas
a usarem melhor algumas capacidades que já têm.
CURSO - parecido com o método que
algumas pessoas usam para ler um livro: lê
o título, a contracapa, as orelhas, alguma coisa da introdução e mais um pouco
da conclusão. O leitor busca
apenas a informação que lhe interessa,
por isso a memorização dura mais. A fotoleitura consiste em “fotografar” todas
as palavras de uma página, sem lê-las.
1.
Preparar – Antes de começar, é necessário
estabelecer um objetivo. Depois, é preciso sentar-se em uma posição
confortável, relaxar e concentrar-se. A preparação deve ser repetida antes de
cada etapa.
2.
Prever – É a hora de avaliar o
material, para ter uma visão global do conteúdo. Isso é feito por meio da
observação dos destaques do texto (como títulos) e da leitura do início e do
final do material.
3.
Fotoler – Consiste em olhar todas
as páginas de um livro ou de um artigo, à velocidade média de uma página por
segundo. O objetivo é “fotografar” as palavras e guardá-las no inconsciente. As
páginas devem ser observadas como um todo, e não lidas.
4.
Ativar – Agora que o material já é
conhecido, é hora de retirar dele o que interessa, percorrendo rapidamente o
texto com os olhos. As informações principais devem ser anotadas.
5.
Leitura – Leitura rápida. A última
fase serve apenas para detalhar o assunto pesquisado, quando necessário. A essa
altura, já se sabe onde estão as partes mais interessantes do texto. Dali,
devem ser tiradas as informações complementares.
(
Revista Cláudia/março 99).
“Pegar um livro e abri-lo guarda a
possibilidade do fato estético. O que são as palavras dormindo num livro? O que
são esses símbolos mortos? Nada, absolutamente. O que é livro se não o abrimos?
Simplesmente um cubo de papel e couro, com folhas; mas se o lemos acontece algo
especial, creio que muda a cada vez ”. (Jorge
Luís Borges)
Simplesmente ler (Edith Chacon Theodoro)
Ler sempre.
Ler muito. Ler “quase” tudo Ler com os olhos, os ouvidos, com o tato, pelos poros e demais sentidos. Ler com razão e sensibilidade. Ler desejos, o tempo, o som do silêncio e do vento. Ler imagens, paisagens, viagens. Ler verdades e mentiras. Ler para obter informações, inquietações, dor e prazer.
Ler o fracasso, o sucesso, o ilegível, o
impensável, as entrelinhas.
Ler na escola, em casa, no campo, na estrada, em qualquer lugar. Ler a vida e a morte. Saber ser leitor tendo o direito de saber ler. Ler simplesmente ler. |
Perspectiva do gênero
textual
(PCN/Referencial/Gestar II - sociointeracionista)
Objetivo da Língua
Portuguesa: ler e produzir diferentes gêneros textuais (orais, escritos, verbais e
não verbais), nas diversas situações sociocomunicativas (formais e informais).
Para desenvolver e consolidar as habilidades referentes às
competências discursiva, linguística e estilística, é essencial fazer análise
e reflexão sobre o uso da língua por meio de diferentes gêneros textuais, tanto
na leitura quanto na produção de texto (com base nos textos dos alunos e/ou
de autores renomados).
|
Eixos de Língua Portuguesa
1. Prática de oralidade:
·
Exploração dos
conhecimentos prévios do aluno em relação ao tema do conteúdo a ser trabalhado;
·
Planejamento coletivo das atividades em grupo como divisão de
tarefas e realização de pesquisas;
·
Exposição oral sobre temas estudados;
·
Narração de fatos conhecidos;
·
Descrição de imagens;
·
Exposição e argumentação de ideias
·
Avaliação coletiva de final de aula;
OBS: A linguagem oral como conteúdo requer um
planejamento da prática pedagógica que garanta, no espaço de sala de aula, o
desenvolvimento organizado de situações vivenciadas de falar ouvir e refletir
sobre a língua.
2. Prática de leitura:
• Leitura de textos de gêneros
diversificados e de qualquer extensão a fim de que os alunos possam ter acesso
aos conhecimentos veiculados pelos bons autores;
• Leitura pelo professor e pelos alunos
para aprender a ler, analisar e refletir sobre a língua.
3. Prática de escrita:
Criar situações para que o aluno possa
desenvolver a capacidade de compreender e produzir os mais diferentes textos,
para as mais diversas situações de uso da língua.
4.Análise e reflexão
sobre a língua:
Em
todos os momentos, refletir com os alunos sobre o usa da língua em diferentes
situações, observando as regularidades e possibilidades de variação de uso, que
criam, junto com o contexto, interações.
Em
sala de aula, é fundamental criar oportunidades para que os alunos trabalhem
textos que exemplifiquem diversas situações de comunicação, em que dialetos e
registros diferentes se apresentam para reflexão sobre a língua.
Obs.: A língua não se apresenta uniforme e única: ela apresenta
variações, conforme os grupos que a usem. Cada uma das variantes da língua
usada por um grupo apresenta regularidades, recursos normais para aquele grupo,
e chama-se dialeto.
Planejamento
Para
planejar é preciso considerar os seguintes objetivos:
O planejamento é um instrumento importante para o professor,
uma vez que orienta a ação pedagógica, considerando os objetivos, habilidades e
competências que devem ser alcançadas.
Planejamento
semanal, é preciso contemplar: práticas de oralidade, leitura,
produção textual , análise e reflexão
sobre a língua.
Avaliação
Em relação à avaliação de processo, é
necessário que seja contínua e diagnóstica para que o professor(a) possa: avaliar o andamento do
processo; avaliar o desenvolvimento do aluno, atentando sempre para as
diferenças individuais; se necessário, replanejar suas atividades e Auto-avaliar-se.
Avaliação
- diagnóstica: identificar o que o aluno sabe e o que ele precisa aprender (usar mapa de saberes para leitura e para produção textual e, também, caderno de produção de texto individual e/ou coletiva; reescrita e reestruturação);
2. processual e contínua: após intervenções com atividades desafiadoras,
avalia-se o processo a fim de constatar se há necessidade de replanejar o
conteúdo e executá-lo por meio de diferentes estratégias, propor diversas
situações de aprendizagem
ROTEIRO
PARA ESTUDO DO TEXTO: “A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO SOBRE A ESCRITA”.
As autoras Teberosky e
Colomer abordam neste texto o tema :A Escrita sob o ponto de vista da criança que
aprende a ler e a escrever. Levanta algumas questões que considera elementos
– chaves para o estudo e analisa os
conhecimentos que a criança constrói no campo da linguagem escrita.
Relacionamos alguns
itens que consideramos importantes na condução do estudo de texto.
1.
Analise o estudo sobre a criança como construtora de hipóteses,
tendo como base a evolução do próprio nome, e relacione algumas situações de conflito pelas
quais a criança passa e que servem de suporte para a aprendizagem da escrita.
2.
Para a construção das hipóteses as crianças
apresentam algumas regularidades importantes, localize – as no texto, para que
possa compor o seu texto.
3.
Antes de compreender como funciona o
sistema alfabético a criança passa por situações que geram a construção da
aprendizagem da leitura e da escrita, identifique, pautado no texto, algumas
dessas situações.
4.
Considerando as expressões: “serve para
ler” , “aqui diz alguma coisa” ,“o que está escrito”, “o que se pode ler”,
“dizer e querer dizer” – relacione os pontos que você considera relevante neste
estudo.
5.
No momento que a criança entende a
segmentação silábica como procedimento para escrever avança rumo à compreensão
da estrutura do sistema da língua escrita. Sem ater – se aos níveis de escrita
estabeleça alguns pontos que caracteriza a evolução da criança na construção da
escrita.
6.
A concepção da escrita e da linguagem
escrita passa por uma evolução de conceitos. Analise a escrita como um sistema de representação da linguagem
e sua evolução a partir dos estudos cognicitivos tendo como base: a segmentação
da fala e a noção de palavra levantando e relacionando os principais pontos.
7.
Analise as considerações feitas sobre as
“implicações para o ensino”: onde,
quando, como o processo de compreensão da leitura e escrita ocorre e pontue
o que considera mais importante nesse estudo.
Para planejar é preciso considerar os seguintes objetivos:
O planejamento é um instrumento importante para o professor,
uma vez que orienta a ação pedagógica, considerando os objetivos, habilidades
e competências que devem ser alcançadas.
Planejamento semanal, é
preciso contemplar:
práticas de oralidade, leitura, produção textual , análise e reflexão sobre a língua.
|
Escola Municipal_____________________________________
Professor
(a):___________________________________________________
Componente curricular: Língua Portuguesa
Ano (s): 6º, 7º, 8º e 9º
Habilidades a serem desenvolvidas e consolidadas:
1
- Utilizar elementos não verbais – gestos, expressões faciais, postura corporal
como complementação da fala.
2
- Reconhecer os elementos próprios à organização do texto notícia: título
(funções e características; lide (função);
3
- Identificar informações que sejam relevantes para compreensão do texto;
4
- Reconhecer na notícia marcas do discurso direto – aspas;
5
- Escrever notícia a partir de fatos do cotidiano e atualidades;
6
- Planejar o texto considerando seu objetivo e o leitor a quem se destina;
7
- Manter a coerência textual na colocação de títulos, na progressão temática,
na intenção de dar sentido global ao texto;
8
- Reconhecer em textos escritos ( com apoio do professor) recursos utilizados
pelo autor para obter determinados efeitos de sentido: recursos coesivos
(pronomes e substituições lexicais). Sinais de pontuação (aspas). Relação
causa/conseqüência dos fatos.
Situação didática (ou procedimentos
metodológicos:
1.
Levantamento dos conhecimentos prévios a respeito do gênero (notícia) e
assunto:
a.
O que
é uma notícia?
b.
Qual a
diferença entre uma notícia e um conto?
c.
Como
você sabe que um texto é uma notícia?
d.
A
partir do título da notícia “Lobo ataca avó e a neta”, você pode dizer qual é o
assunto do texto?
e.
O
título lembra alguma história conhecida?
f.
O que
você acha que vai conter nesta notícia?
Obs:
registrar no quadro a resposta dos alunos para posterior confirmação das
hipóteses no eixo da leitura.
- Leitura silenciosa do texto.
a.
Confrontar a leitura com as hipóteses levantadas no eixo de oralidade.
b.
Explorar o texto localizando os elementos constitutivos da notícia.
c.
Desenvolver atividades referentes aos eixos: Leitura, análise e reflexão sobre
a língua: atividades realizadas no caderno, copiadas no quadro.
d.
Correção das atividades utilizando o quadro (professor e aluno).
3. Produção de texto:
a.
Elaborar
uma notícia a partir de um assunto escolhido pêlos alunos.
b.
Recolher
as produções e corrigi-las, utilizando as marcas de correções. Análise e
reflexão sobre a língua.
c.
Escolher
uma produção mediana para reestruturação textual. Planejar intervenções
pertinente ao eixo.
d.
Devolver
as produções corrida para os alunos reescrever o seu texto a partir das marcas.
Sugestão de atividades de leitura (interpretação)
Leia
com atenção os poemas:
Canção de garoa
Em
cima do meu telhado
Pirulin lulin
lulin,
Um
anjo, todo molhado,
Soluça
no seu flautim.
O
relógio vai bater:
As
malas rangem sem fim.
O
retrato na parede
Fica
olhando para mim.
E
chove sem saber por quê...
E
tudo foi sempre assim!
Parece
que vou sofrer:
Pirulin lulin lulin
(Mário quintana)
Rola a chuva
O frio arrepia
A moça arredia.
Arre
Que
arrelia!
Na rua rola a
roda...
Arreda!
A rola
arulha na torre.
A chuva sussurra.
Rola
a chuva rega o rio.
Rega
a terra rega o rio.
E na rua
a roda rola.
( Cecília
Mireles)
Agora
vamos refletir um pouco sobre os textos:
1. Qual o assunto comum aos dois poemas?
2. Repare como cada poeta expressa a
maneira de sentir o momento, diferentemente, cada um do seu jeito.
a.
Em
qual poema o autor, através da repetição das mesmas letras, capricha na
sonoridade?
b.
Em qual
poema o autor imagina alguém fazendo um barulho, no lugar da chuva?
Você agora será um poeta.
1. Primeiramente, imagine-se em um lugar
bem bonito:
·
em um
dia lindo de sol – no meio de um campo verdejante ou a beira-mar.
·
em uma
linda noite estrelada e de luar.
- Registre por escrito o que você: (resposta livre)
a)
vê:
b)
ouve:
c)
sente:
- Acrescente algumas ideias pessoais a respeito desse lugar: (resposta livre)
Construindo o texto.
Organize
o que você anotou nos itens anteriores, sob a forma (livre) de um poema. Tente
expressar suas idéias e emoções.
Um pouco mais de poesia.
Uma
vez que você conseguiu passar para o papel o seu sentimento por meio de um
poema. Vamos agora observar alguns elementos constitutivos deste gênero
textual:
a) estrofes:
b) versos:
c) rimas:
d) figuras de linguagem:
e) outros ...
Eixos:
práticas de:
a) oralidade – texto jornalístico: notícia (lobo ataca avó e neta);
b) leitura - texto
jornalístico: notícia (lobo ataca avó e neta);
c) produção
de texto – título e
legenda;
d) análise
e reflexão sobre a língua:
sinais de pontuação ( - “), recursos coesivo (pronome, substituições lexicais,
coesão e coerência).
Avaliação (avaliar o andamento do processo; o
desenvolvimento do aluno, atentando sempre para as diferenças
individuais; se necessário, replanejar suas atividades e auto-avaliar-se).
a) Avaliar por da correção das atividades e da
produção de texto realizada.
b) Avaliar a partir da participação dos alunos
no decorrer da (s) aula (s).
Observação
(s):
I – SABERES E CRITÉRIOS DE CORREÇÃO
SABERES
|
CRITÉRIOS DE
CORREÇÃO
|
|
TOTAL
|
PARCIAL
|
|
1.
Atende a modalidade de texto solicitada na
proposta de produção (GÊNERO TEXTUAL).
|
2,00
|
1,00
|
|
1,00
|
0,50
|
|
1,00
|
0,50
|
|
1,00
|
0,50
|
|
0,50
|
0,25
|
|
0,50
|
0,25
|
|
0,50
|
0,25
|
|
0,50
|
0,25
|
|
0,50
|
0,25
|
|
0,50
|
0,25
|
10. Obedece às regras de
concordância verbal e nominal. (EM TODOS OS TEXTOS)
|
0,50
|
0,50
|
11. Respeita às margens tanto do lado direito,
quanto do lado esquerdo da folha. (EM TODOS OS TEXTOS)
|
0,25
|
0,0
|
12.
Mantém o alinhamento dos parágrafos. (EM TODOS OS TEXTOS)
|
0,25
|
0,0
|
13.
Usa letra legível
|
1,00
|
0,50
|
14.
Nota total
|
10,00
|
5,00
|
15.
Recusou-se a escrever: diagnosticar
dificuldades e propor intervenções
|
A ESCRITA É RESULTADO DA LEITURA
Professor: mediador – promove a mediação entre a
linguagem, os alunos e o contexto;Alunos: participantes e cooperativos;
Linguagem: instrumento de interação entre os alunos e os contextos sociais de que participam.
Etapas para leitura e produção
de textos
• Etapas: crias situações de aprendizagem
a)
Negociar:
escolha compartilhada do tema
b)
Pesquisar: diferentes textos em várias fontes
c)
Ler:
individual
d)
Refletir
e debater: expressar
ideias, discutir as várias interpretações e inferências pessoais
e)
Planejar
situação de produção:
tema, gênero, interlocutores (quem escreve para quem ler e/ou ouvir), linguagem
adequada, suporte (onde o texto circulará)
f)
Produzir
texto: individual ou
coletivamente
g)
Analisar: leitura para constatar se está de acordo
com a situação de produção
h)
Reescrever: adequar conforme leitor e/ou ouvinte em
potencias (aspectos discursivos, linguísticos e estilísticos)
i)
Entregar: professor verificará, no texto, tudo que
planejara para a atividade proposta, fará as devidas observações e devolverá
para o aluno orientando-o para publicação do texto produzido (suporte)
Observações:
1.
Leitura
dos textos produzidos (aqueles alunos que quiserem fazê-lo espontaneamente ou
conforme solicitação do professor).
2.
Análise
e reflexão sobre o uso da língua (possíveis intervenções)
Planejamento de Língua
Portuguesa do 3º ao 5° ano
EIXOS: práticas de
·
oralidade;
·
leitura;
·
produção
de texto;
·
análise
e reflexão sobre a língua.
CONTEÚDO:
- gêneros textuais: carta, notícia, poema, conto;
- os elementos constitutivos dos gêneros em estudo;
- tema solicitado na proposta de produção de texto e dá continuidade ao mesmo;
- coerência textual na atribuição de título,na continuidade temática e de sentido geral do texto;
- mecanismos de coesão por meio de pronomes, sinônimos conjunções, advérbios, preposição;
- segmentação do texto em frases e palavras;
- segmentação do texto utilizando adequadamente os sinais de pontuação;
- ortografia;
- letra maiúscula no início de frases, de nomes próprios e de títulos;
- acentuação;
- concordâncias verbal e nominal;
- separação entre discurso do narrador e discurso direto dos personagens, por meio das marcas dessa separação: travessão, aspas e dois pontos;
- margens tanto do lado direito quanto do lado esquerdo da folha;
- alinhamento dos parágrafos.
OBJETIVOS:
- Trabalhar os quatro eixos da Língua Portuguesa por meio de gênero de textuais (carta, notícia, poema conto) enfocando tanto os aspectos sociocomunicativos quanto os lingüísticos.
HABILIDADES:
- elencar habilidades a serem desenvolvidas e consolidadas com base no conteúdo a ser ministrado.
SITUAÇÃO DIDÁTICA:
- descrever os procedimentos metodológicos passo a passo.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
AVALIAÇÃO:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Observações:
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Oficina
de Ortografia
Diferentes
usos do R ( com orientações para o professor)
- Pesquisar em jornais e revistas palavras com a letra R.
- Copiar essas palavras em tiras de papel, com letra de imprensa maiúscula (para ficar bem legível).
- Usar três canetinhas de cores diferentes: uma cor para contornar o R, outra para a vogal anterior e posterior ao R, outra para a consoante anterior e posterior ao R
- Dividir as palavras recortadas em dois grupos:
C – palavras cuja primeira letra é R;
D – palavras em que o R não é a primeira
letra.
- No grupo em que a primeira letra é o R, observar o que há de comum. Os alunos podem observar, por exemplo, que:
- O R é sempre sucedido de vogal;
- O som é forte;
- Não há palavras que começam com RR;
- O R é a primeira letra da sílaba.
- Observar o 2° grupo: separar as palavras que têm um R e as que têm RR.
- Observar as palavras com RR e desafiar os alunos a tirarem algumas conclusões. Os alunos podem concluir que:
- RR vem sempre entre vogais;
- O som é forte;
- Nunca aparece no início da palavra;
- Não há monossílabos.
- Com relação ao grupo de palavras com um R, ajudar os alunos a separar:
A
– aquelas em que o R está entre duas vogais;
B - aquelas em que o R é antecipado por
vogal e sucedido por consoante;
C - aquelas em que o R aparece no final da palavra;
D - aquelas em que o R é antecedido por consoante e sucedido
por vogal.
- Explorar com os alunos as características das palavras do grupo A:
- O som é fraco;
- Não aparece no início da palavra;
- R é a primeira letra da sílaba;
- Aparece freqüentemente com A e O;
- Há uma grande quantidade de palavras.
- Explorar com os alunos as características palavras do grupo B:
- O r vem depois da vogal e antes da consoante;
- O r fica na mesma sílaba da vogal que o antecede;
- O r modifica o som da sílaba e o sentido da palavra.
- Explorar as características das palavras do grupo C:
- O r é a última letra da sílaba ( ex.: mar, andar);
- O r vem depois de vogal (quase sempre a/e/i/o/; raramente vem junto com u)
- O r modifica o sentido da palavra;
- As palavras com r no final podem ter uma ou mais sílabas;
- A maioria dessas palavras são verbos.
- As palavras do grupo D: podem ser divididas em dois grupos:
- Aquelas em que a consoante (diferente do R), o R e a vogal estão na mesma sílaba;
- Aquelas em que a consoante (diferente do R) está em uma sílaba e o R e a vogal estão em outra (ex.: honra).
- Analisar os dois grupos de palavras com os alunos.
Palavras em que CRV
(consoante+r+vogal) estão na mesma sílaba: cravo. braço, prego, fraco, dragão,
graveto, cravo.
- O r não vem com qualquer consoante: aparece com P B D F G C T;
- A língua vibra ao pronunciar a sílaba;
- O r muda o som da consoante e o sentido da palavra.
Palavras
em que o R e consoante estão em sílabas separadas: (enredo)
- O som é forte;
- Aparece com N, L e S.
Obs.:
Estas atividades devem ser feitas em etapas e não todas de uma vez;
Estas atividades podem ser desenvolvidas
com o L, M, N, S, uso de letra maiúscula, entre outras.
Eixos de Língua Portuguesa
- Prática da Comunicação Oral (oralidade)
Ø
Exploração
dos conhecimentos prévios do aluno em relação ao título e ao tema do conteúdo a
ser trabalhado (registrar na lousa);
Ø
Planejamento
coletivo das atividades em grupo, como divisão de tarefas e realização de
pesquisas;
Ø
Exposição
oral sobre temas estudados;
Ø
Relatos
de fatos conhecidos;
Ø
Avaliação
coletiva de final de aula;
Ø
Descrição
de imagens.
ÞComo fazer levantamento dos conhecimentos
prévios (texto):
Ø
Essa (palavra/frase)
lembra o quê?
Ø
O que
você sabe sobre X?
Ø
O que
significa, para você, a (palavra/frase)?
Ø
O que
vocês acham que terá num texto com tal palavra?
- Prática de leitura – ao propor atividades de leitura, você pode, por exemplo, oferecer informações sobre o assunto antes da leitura do texto, fazer com que os alunos dêem opiniões sobre o tema (conhecimentos prévios) e até criaram um certo suspense para despertar neles um interesse para a leitura da obra inteira. Assim, o professor estará procurando desenvolver as estratégias de leitura que são:
ÒSeleção – o aluno escolhe o que
interessa do conteúdo do texto;
ÒAntecipação
– o
aluno utiliza seus próprios conhecimentos e experiências quando lê o texto, o
que facilita a interpretação;
ÒInferência
- o
aluno utiliza seus próprios conhecimentos e experiências quando lê o texto,
para deduzir ou inferir o sentido, o que facilita a interpretação;
ÒVerificação ou checagem - o aluno confirma, durante a leitura, as informações
que antecipou e as suposições que fez.
Objetivos
da leitura - os alunos devem perceber que lemos para:
1- conhecer mais sobre o
assunto;
2- buscarmos uma resposta
para alguma pergunta;
3- aprender como o autor
produziu aquele texto e para termos condições de produzir nossos textos;
4- ter prazer (deleite,
fruição);
5- outros....
Obs.:
·
É
preciso fazer leitura de textos de textos de gêneros diversificados e de
qualquer extensão a fim de que os alunos possam ter acesso aos conhecimentos
veiculados pelos bons autores;
·
É
necessário a leitura pelos alunos e também pelo professor para aprender a ler,
analisar e refletir sobre a língua;
3.
Prática de escrita (Produção de textos):
Criar situações
para que o aluno possa desenvolver a capacidade de compreender e produzir os
mais diferentes textos, para as mais diversas situações de uso da língua.
A produção de
texto é um processo que passa por três fases:
1- Planejamento;
2- Redação;
3- Releitura para revisão.
ÒPlanejamento:
1- Oportunizar condição dos conhecimentos para
mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos;
2- Definir:
·
o
tema (assunto) – o que vai
escrever;
·
a
finalidade – para que
escrever;
·
o
objetivo motivo – por que
escrever;
·
o
interlocutor –(autor/leitor)
para quem escrever;
·
a
modalidade – texto
adequado à situação de comunicação (definição do gênero textual: poema, carta,
notícia, bilhete, receita, editorial, cartaz);
·
a
linguagem adequada – (formal/informal);
·
o
suporte - onde o texto circulará.
3- Escrita propriamente dita – o momento da redação exige tomadas de decisões
quanto à:
·
Organização
das idéias de acordo com as exigências do gênero escolhido, para desenvolver o
assunto previamente definido;
·
Seleção
de palavras que serão utilizadas;
·
Articulação
das palavras, frases e parágrafos, empregando adequadamente os elementos
coesivos e seus referentes;
·
Utilização
adequada dos sinais de pontuação9 e das convenções gramaticais;
·
Disposição
dos elementos textuais na página.
4- Releitura e reescrita do texto – revisão e correção da produção:
·
Momento
de conferir o que foi escrito para verificar se o texto está de acordo com seu
planejamento inicial;
·
Reler
para verificar se hás necessidade de revisão, de correção e/ou de reescrita –
verificar:
1- o assunto
2- os recursos coesivos;
3- a correção ortográfica;
4- a pontuação e a paragrafação;
5- a continuidade de sentidos, a coerência de
idéias, a adequação do título ao conteúdo do texto.
4.Análise
e reflexão sobre a língua:
Em todos os momentos, refletir com os alunos sobre o usa da
língua em diferentes situações, observando as regularidades e possibilidades de
variação de uso, que criam, junto com o contexto, interações.
Em sala de aula, é fundamental
criar oportunidades para que os alunos trabalhem textos que exemplifiquem
diversas situações de comunicação, em que dialetos e registros diferentes se
apresentam para reflexão, discussão e como ponto de partida para a produção de
textos igualmente diversificados.
Obs.:
A língua não se apresenta uniforme e única: ela apresenta variações, conforme
os grupos que a usem. Cada uma das variantes da língua usada por um grupo
apresenta regularidades, recursos normais para aquele grupo, e chama-se dialeto.
Vamos comparar
dois textos e verificar quais foram as escolhas de Marisa em termos de
seqüências tipológicas.
Seqüência |
Cartão postal
|
Carta comercial
|
Injuntiva
|
Oi,
pessoal! Carlos e demais colegas trabalhadores!
Curte
essa, cara!
Abraços
a todos!
|
Sr.
Carlos Ferreira
Coordenador
de vendas
Prezado
senhor
Atenciosamente,
|
Narrativa
|
No
fim de semana tô me divertindo pacas!
|
As
organizações com a Organização Jasmin Ltda. Já foram concluídas com sucesso,
mas o contrato aguarda ainda a assinatura de um de seus diretores.
|
Expositiva
|
___________
|
Não
poderei estar de volta antes da próxima terça-feira, dia 8 de outubro.
|
Descritiva
|
O
céu é lindo e a lua na beira do lago mais ainda. O pessoal é legal e os
agitos são pra turista nenhum botar defeito.
|
______________
|
Argumentativa
|
Vocês
estão pensando que aqui só se trabalha? Engano federal!
|
Tendo
em vista que [...] informo que [...]
|
Nesses
exemplos podemos notar que nem todos os tipos se realizam em todos os gêneros.
Nem um gênero realiza apenas um tipo. É interessante observar que a seqüência
argumentativa na carta está intercalada por uma seqüência narrativa e por uma
seqüência expositiva. Ou seja, aí as seqüências narrativa e expositiva estão a
serviço do tipo argumentativo. De forma paralela, dependendo da interpretação
que dermos ao envio do cartão postal, podemos também considerar que todas as
seqüências tipológicas do postal estão a serviço de um tipo subentendido, o
expositivo – um enunciado de interligação de fenômenos.
Outra
observação que podemos fazer a partir dessa comparação é que os próprios tipos
textuais variam em termos de realização lexical e de formalidade num e noutro
gênero. Temos o exemplo do injuntivo que informalmente é “Oi, pessoal!” e
formalmente “Sr. Carlos Ferreira”, ou “Abração pra todos”, no postal, e
“Atenciosamente”, na carta comercial.
Nas
seqüências narrativas também vemos essa diferença, de registro formal/informal,
motivada pelo relacionamento social dos interlocutores nas duas diferentes
situações. Essas diferenças são a expressão da intersubjetividade – ou estilo –
dos falantes.
Fundamentação
teórica:
Dionísio, A. P., Machado, A.R. &
Bezerra, Mª (org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Ed. Lucerna Ltda., 2002.
Trata-se de uma obra em duas partes,
compostas por oito artigos na primeira parte - "Suportes te´[oricos e
práticas de ensino" - e sete na Segunda parte - "Gêneros textuais na
mídia escrita e ensino". São todos escritos por pesquisadores com grande
experiências na área da linguagem e na do ensino. Destaca-se especialmente o
capítulo "Gêneros textuais: definição e funcionalidade", por Luiz
Antônio Marcuschi, pioneiro nos estudos no Brasil e respeitado pensador a
respeito do tema: é hoje um dos autores mais citados quando se trata de gênero
textual.
BRANDÃO, H. N. (Coord.). Gêneros do
discurso na escola. São Paulo: Cortez, 2000.
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